19/06/2007

Quem foi Mumadona Dias?


"Mumadona Dias foi condessa de Portugal no século X durante o primeiro condado Portucalense.
Filha do conde Diogo Fernandes e da condessa Onega Lucides, era tia do rei Ramiro II de Leão e neta de Vímara Peres. Célebre, rica e mulher mais poderosa no Noroeste da península Ibérica, é reconhecida por várias cidades portuguesas devido ao seu registo e acção.
Em 926 Mumadona já estava casada com o conde Hermenegildo Gonçalves, passando, porém, a governar o condado sozinha após o falecimento do seu esposo (c. 928), que a deixou na posse de inúmeros domínios, numa área que coincidia sensivelmente com zonas que integrariam os posteriores condados de Portucale e de Coimbra.
Esses domínios foram divididos em Julho de 950 com os seus seis filhos, vindo Gonçalo Mendes a ficar com os do condado Portucalense. Nesse momento (950-951), por inspiração piedosa, fundou, na sua herdade de Vimaranes, um mosteiro sob a invocação de São Mamede (Mosteiro de São Mamede ou Mosteiro de Guimarães), onde, mais tarde, professou. Para a proteção deste mosteiro e das suas gentes das invasões normandas, determinou a construção de um castelo (Castelo de Guimarães), à sombra do qual se desenvolveu o burgo de Guimarães, vindo a ser sede da corte dos condes de Portucale. O documento testamentário no qual faz a doação de seus domínios, gado, rendas, objetos de culto e livros religiosos ao mosteiro de Guimarães, datado de 26 de Janeiro de 959, é importante por testemunhar a existência de diversos castelos e povoações na região.
Apesar de não ser a fundadora de Felgueiras, Póvoa de Varzim e Vila do Conde, o seu registo é pioneiro ao incluir pela primeira vez estas terras, que vêem a data do registo como fundação."




Qual a relação desta Senhora com Aveiro?


Gastronomia aveirense

http://www.prof2000.pt/users/comefeito/comefeito13/aveiro/aveiro.htm

11/06/2007

História de Aveiro na Idade Média


"No documento de doação testamentária efectuada pela condessa Mumadona Dias, ao mosteiro de Guimarães em 26 de Janeiro de 959, consta a referência a "Suis terras in Alauario et Salinas", sendo esta a mais antiga forma que se conhece do topónimo Aveiro.
No século XIII, Aveiro foi elevada à categoria de vila, desenvolvendo-se a povoação à volta da igreja principal, consagrada a S. Miguel e situada onde é, hoje, a Praça da República, vindo esse templo a ser demolido em 1835.
Mais tarde, D. João I, a conselho de seu filho, Infante D. Pedro, que, na altura, era donatário de Aveiro, mandou rodeá-la de muralhas que, já no século XIX, foram demolidas, sendo parte das pedras utilizada na construçào dos molhes da barra nova.
Em 1434, D. Duarte concedeu à vila privilégio de realizar uma feira franca anual que chegou aos nossos dias e é conhecida por Feira de Março.
Em 1472, a filha de D. Afonso V, Infanta D. Joana, entrou no Convento de Jesus, onde viria a falecer, em 12 de Maio de 1490, efeméride recordada actualmente, no feriado municipal. A estada da filha do Rei teve importantes repercussões para Aveiro, chamando a atenção para a vila e favorecendo o seu desenvolvimento.
O primeiro foral conhecido de Aveiro é manuelino e data de 4 de Agosto de 1515, constando do Livro de Leituras Novas de Forais da Estremadura.
A magnífica situação geográfica propiciou de Aveiro, desde muito cedo, a fixação da população, sendo a salinagem, as pescas e o comércio marítimo factores determinantes de desenvolvimento."


Idade Média: Algumas datas importantes


1181 — Em dia indeterminado deste mês, o prior do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra outorgou carta de foral a «Erada», junto de Aveiro (Colectânea, I, pgs. 33-34) -J.
1194 — Em dia indeterminado deste mês, Pedro Peres Farinha, de Cacia, contemplou em testamento o Mosteiro de S. Mamede de Lorvão (Torre do Tombo, Cartório de Lorvão, m. 7, doc. 4; Colectânea, I, pg. 40) – J.
1223 — Em dia indeterminado deste mês, a Infanta D. Sancha, filha de El-Rei D. Sancho I, doou ao Mosteiro de Celas, em Coimbra, a terça parte de Aveiro, que havia comprado a Pedro Rodrigues Girão e a sua mulher D. Sancha Peres (Torre do Tombo, Chancelaria de D. Dinis, livro 5, fl. 70v) – J.
1282 — Durante este mês, procedeu-se à inquirição das terras do Vouga «sobre os reguengos e direitos e foros e cousas» pertencentes a El-Rei; entre os diversos lugares registados, contaram-se Aveiro, Eirol, Horta, Eixo, Esgueira, Requeixo, Sá, Verdemilho e Vilarinho (Torre do Tombo, Gaveta 8, mans. 2, n.º 9; Colectânea, I, pgs. 84-89; Arquivo, IX, pgs. 81 e ss.) – J.

10/06/2007

Gótico

"O estilo gótico designa uma fase da história da arte ocidental, identificável por características muito próprias de contexto social, político e religioso em conjugação com valores estéticos e filosóficos e que surge como resposta à austeridade do estilo românico.Este movimento cultural e artístico desenvolve-se durante a Idade Média, no contexto do Renascimento do Século XII e estende-se ao momento do advento do Renascimento Italiano em Florença, quando a inspiração clássica quebra a linguagem artística até então difundida.Os primeiros passos são dados a meados do século XII em França no campo da arquitectura (mais especificamente na construção de catedrais) e, acabando por abranger outras disciplinas estéticas, estende-se pela Europa até ao início do século XVI, já não apresentando então uma uniformidade geográfica.A arquitectura, em comunhão com a religião, vai formar o eixo de maior relevo deste movimento e vai cunhar profundamente todo o desenvolvimento estético."
Extraído de:
Para saber mais:

Arquitectura românica em Portugal

"A Arquitectura românica em Portugal, tinha como principal função a construção de castelos, fortificações e também igrejas.
Durante a Reconquista, de que nasceu Portugal, a arte peninsular não muçulmana continuava, na maior parte, os velhos modelos visigóticos, quer revestindo as formas moçarabes duma arte popular, do cristão submetido, a qual fundia elementos da tradição hispano-visigótica com os de origem cordovesa, quer adquirindo características ainda mais originais no reino das Astúrias, onde a remota arte visigótica se esfumara com a influência carolíngia, lombarda e romana.
Os templos cristãos de então eram pesados, com paredes muito grossas, poucas aberturas e iluminação. A planta era normalmente em cruz latina, com três naves, duas laterais mais pequenas, e uma central mais larga; eram separadas por arcadas ou grossas colunas de pedra. A cobertura era feita em abóbada de berço ou de arestas. Anexados à igreja estavam o campanário (torre sineira), o baptistério e por vezes claustros fortificados, que para além de terem a sua função religiosa serviam de refúgio para os populares durante ataques à povoação.
Um dos melhores expoentes do românico em Portugal é a Sé Velha de Coimbra, cuja construção data do século XII."
Para saberes mais...
deves aceder ao "link" acima e também:

06/06/2007

E aos 10 e poucos anos?

"20 e Poucos Anos"

Música de :Fábio Jr
Composição: Fábio Jr.

Você já sabe me conhece muito bem, eu sou capaz de ir vou muito mais além

Do que você imagina

Eu não desisto assim tão fácil meu amor,

das coisas que eu quero fazer e ainda não fiz

Na vida tudo tem seu preço seu valor

e eu só quero dessa vida é ser feliz

Eu não abro mão

Nem por você, nem por ninguém, eu me desfaço dos meus planos

Quero saber bem mais que os meus vinte e poucos anos

Nem por você nem por ninguém, eu me desfaço dos meus planos

Quero saber bem mais que os meus vinte e poucos anos

Tem gente ainda me esperando pra contar,

as novidades que eu já canso de saber

Eu sei também que tem gente me enganando ,

mas que bobagem já é tempo pra crescer

Eu não abro mão



Como apresentar a Bibliografia num trabalho escrito?